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EVANGELHO QUOTIDIANO

domingo, 30 de novembro de 2014

1º Domingo do Advento - Ano B



Livro de Isaías 63,16b-17.19b.64,2b-7. 
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome.
Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança.
Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes!
vendo os prodígios impressionantes que operavas.
Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam.
Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos.
Éramos todos como um ser impuro, as nossas ações justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento.
Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas.
Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai, e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.



Livro de Salmos 80(79),2ac.3b.15-16.18-19. 
Pastor de Israel, escutai,
Vós que estais sentado sobre os Querubins, aparecei.
Despertai o vosso poder e vinde em nosso auxílio.
Deus dos Exércitos, vinde de novo,

olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,
o rebento que fortalecestes para Vós.
Estendei a mão sobre o homem que escolhestes,

sobre o filho do homem que para Vós criastes;
e não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome.




1ª Carta aos Coríntios 1,3-9. 
A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus.
Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento;
e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo.
De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.



Evangelho segundo S. Marcos 13,33-37. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento.
Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse.
Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha;
não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.
O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai! 

Terminou em Ponta Delgada a XX Semana Bíblica Diocesana

Organizadores da XX Semana Bíblica diocesana de São Miguel fazem balanço positivo

Organizadores da XX Semana Bíblica diocesana de São Miguel fazem balanço positivo
A Bíblia como Evangelho da Família foi o tema em debate durante cinco dias
O balanço da XX Semana Bíblica Diocesana de São Miguel é “positivo” não só pela “qualidade revelada pelos conferencistas” mas também pela “numerosa assistência” que nos últimos cinco dias acorreu à Igreja de Nossa Senhora de Fátima no Lajedo, em Ponta Delgada.
Em declarações ao Sítio Igreja Açores, o responsável espiritual do Secretariado Bíblico de São Miguel, Pe Cipriano Pacheco, sublinha o facto de “haver uma clara manifestação de interesse por uma iniciação bíblica” não só pelos mais velhos mas sobretudo “pelo trabalho de animação das meditações” desenvolvido por vários grupos de jovens.
Durante cinco dias, quatro conferencistas abordaram a origem da família e as suas tarefas num contexto bíblico que, sempre que possível, “foi transposto para o dia a dia”, sublinhou o vigário Episcopal para a Ilha de São Miguel.
Sob o tema “Bíblia, o Evangelho da Família”, pelo menos dois dos conferencistas apresentaram soluções à luz da doutrina e da história da igreja para ir um pouco mais além no acolhimento e no encontro das famílias mais problemáticas, como de resto apela o papa Francisco.
“As intervenções aproximaram-se muito da visão pastoral do Papa… aqui as pessoas estão abertas para uma nova relação com as famílias desavindas”, sublinha em concreto o Pe Cipriano Pacheco.
Para o próximo ano já está definida a temática da XXI Semanada Bíblica diocesana de São Miguel que será orientada para o Ano da Vida Consagrada.
“Esperamos que este movimento se renove e para isso contamos com a ajuda das paróquias e sobretudo da pastoral juvenil procurando despertar corações e sensibilidades para a leitura e prática do evangelho”.
As semanas bíblicas resultam de uma co organização entre o Secretariado Bíblico, a Diocese e o Movimento de dinamização Bíblica nacional.

Por: Carmo Rodeia
Fonte: www.igrejaacores.pt

Pe. Ricardo Henriques apresentou o tema "A Família na Bíblia" na XX Semana Bíblica Diocesana

Sociedade atual desvaloriza a família porque privilegia o individualismo

Sociedade atual desvaloriza a família porque privilegia o individualismo
Vice reitor do Seminário de Angra realizou conferência sobre a Família na Bíblia no encerramento da XX Semana Bíblica Diocesana de São Miguel
O grande problema da sociedade atual reside no facto do homem se olhar como centro do mundo,  desvalorizando a relação com o outro e isso faz com que o valor da família também se deteriore, disse esta sexta feira à noite o Pe Ricardo Henriques no encerramento da XX Semana Bíblica Diocesana de São Miguel, que se realizou na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Ponta Delgada.
“Se nós olhássemos para as nossas famílias em concreto e cada um de nós soubesse qual é o seu lugar e que esse lugar é insubstituível e não pode ser ocupado por outro, se calhar conseguiríamos ultrapassar ciúmes, enredos invejas que destroem a família e que comprometem uma verdadeira aproximação ao ideal de família”, sublinhou o sacerdote que é especialista em Sagrada Escritura.
O vice reitor do Seminário Episcopal de Angra encerrou a  XX Semana Bíblica Diocesana de São Miguel com uma conferência sobre a Família na Bíblia.
O Pe Ricardo Henriques lembrou a tensão “dialética” entre o ideal de família e a família real, como uma espécie de estímulo para uma “caminhada que cada família é convidada a fazer num esforço continuo de chegar o mais próximo possível do ideal das origens”.
Nesse tempo, como hoje, a família era a “célula” da sociedade e o ”ponto de união” entre as várias instituições sociais e, se “a família não funcionava o resto também deixava de funcionar”, sublinhou o sacerdote lembrando que, desde sempre “foi assim”, porque o ser humano só existe de forma completa na especificidade do homem e da mulher, cujo amor é materializado na descendência, ou seja,  nos filhos.
De resto, salientou o professor de Sagrada Escritura, o próprio processo de criação da humanidade descrito no  Genesis aponta para essa “relação horizontal” entre o homem, a mulher e, depois destes, com os filhos.
“O ser humano só existe de forma completa na especificidade do homem e da mulher e quando reconhece a obra do seu criador, abrindo ao outro o seu coração”, concluiu o Pe Ricardo Henriques, lembrando ainda uma perspetiva muito atual, na linha “da ecologia” em que a família humana é convidada a conviver com outras famílias, de outras espécies.
O Pe Ricardo Henriques foi o último conferencista da Semana Bblica que se realizou em Ponta Delgada, na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima no Lajedo, dedicada à  Bíblia como o Evangelho da família.
No final de cada sessão grupos de jovens micaelenses, pertencentes a diferentes paróquias e movimentos, animaram a celebração da palavra.
A Semana Bíblica terminou com a celebração da Eucaristia, presidida por Frei Herculano Alves, um dos palestrantes e co organizadores desta semana, e concelebrada pelos Padres Cipriano Pacheco e Horácio Dutra, Vigário Episcopal para a ilha de São Miguel e ouvidor das Capelas, respetivamente.

Por: Carmo Rodeia
Fonte:www.igrejaacores.pt

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Pe. Paulo Borges apresentou na XX Semana Bíblica Diocesana o tema "Família Cristã, que futuro?"

Pároco da Fajã de Baixo defende Cristianismo como “religião da família”

Pároco da Fajã de Baixo defende Cristianismo como “religião da família”
Pe Paulo Borges diz que a originalidade da matriz cristã reside na “doação gratuita”, está preocupado com o decréscimo dos casamentos católicos e pede tolerância para alguns divórcios
O cristianismo como “religião da família” apresenta a “sua originalidade singular na relação inter-humana como capacidade de doação gratuita”  e liberta “ a familia para si própria”, disse, na sua intervenção, esta quinta feira, o Pe Paulo Borges, pároco na Fajã de Baixo, em Ponta Delgada e responsável diocesano pela Pastoral da Saúde, durante o penúltimo dia da XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores, que decorre até esta sexta feira em Ponta Delgada.
“O cristianismo liberta a família para si própria, lugar onde se aprende o valor das relações essenciais para a construção de seres humanos cada vez mais equilibradamente humanos. Já em 1981, S. João Paulo II, então Papa gritava em alta voz: Família, torna-te aquilo que és!”, lembrou o sacerdote, sublinhando que “a relação de alteridade, ou seja, o sair de si para ir ao encontro do outro é a relação fundante e orientadora da humanidade, que se realiza de forma mais originária na família”.
Mas, para isso, destaca o responsável diocesano, é preciso cultivar valores como a tolerância, o respeito, o dar-se ao outro de forma gratuita, seja na relação conjugal seja na relação parental.
O Pe. Paulo Borges mostrou-se, no entanto, preocupado com uma certa cultura “do descartável” e do “individualismo” em que não há tempo para a família, seja na relação com os mais velhos, seja na constituição de uma nova familia.
O sacerdote lembrou, a este propósito, os números dos casamentos (católicos, civis e segundo outros ritos) – 31693, dos quais apenas 11576 são católicos- e o crescente aumento do número de abortos no Serviço Regional de Saúde- perto das três centenas- , o que “é o reflexo do rosto da nossa sociedade e de todos os seus dramas humanos, sociais, afetivos e espirituais”, deixando uma interpelação à igreja católica nos Açores sobre se “está ou não preparada para responder a estas inquietações”.
O Pe Paulo Borges, que foi o penúltimo conferencista da XX Semana Bíblica, que termina já esta sexta feira, com uma intrevenção do Pe Ricardo Henriques, vice-reitor do Seminário Episcopal de Angra, sobre as questões da pastoral da família, levantou ainda a questão do divórcio, partindo  por um lado do Evangelho de Mateus e, por outro lado,  do instrumento de trabalho sinodal para sublinhar a necessidade de, com frontalidade, poder ser equacionado não como uma opção mas como uma solução para “certas situações”.
“No meu entender temos toda a legitimidade de, também hoje, levantar a questão: não será que pode haver razões ponderosas a serem equacionadas em que o divórcio se apresente como um possível caminho de solução de tantas pessoas poderem refazer as suas vidas, já mais maduros na decisão e sem o pesado manto da moral que esmaga o coração e a consciência, por um projeto de vida que falhou? Com certeza que sim!”, disse ainda o pe Paulo Borges.
De resto, o sacerdote lembrou que na Igreja Oriental Ortodoxa, essa possibilidade já é exequível e seria bom que se começasse a ensaiar “a via do perdão como experiência fundamental da vida familiar e a via para a reconciliação”.
“O perdão pela injustiça sofrida não é fácil, mas é um caminho que a graça torna possível” referindo que “deve-se olhar cada caso de forma diferenciada, numa atitude de acolhimento, escuta respeitosa e amor. Evitar toda a linguagem ou atitudes discriminatórias para os que estão numa situação irregular”.
A XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores decorre em Ponta Delgada desde segunda feira e é uma organização do Secretariado Bíblico de São Miguel, em colaboração com a Diocese de Angra e com o Movimento de Dinamização Bíblica., que tem como tema “A Bíblia, o Evangelho da Família”.

Por: Carmo Rodeia
Fonte: www.igrejaacores.pt

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Cristo e a Igreja" foi o tema apresentado pelo Doutor José Carlos Carvalho no 2º dia da XX Semana Bíblica Diocesana

Sínodo sobre a familia “ainda” não colocou todas as cartas na mesa

Sínodo sobre a familia “ainda” não colocou todas as cartas na mesa
Professor da Universidade Católica do Porto diz que a partir do Evangelho é possivel à igreja dar respostas diferentes aos problemas da família
José Carvalho, doutor em Teologia Biblica na Universidade Católica do Porto, disse esta noite em Ponta Delgada que Jesus é “radical na critica ao divórcio mas não é absoluto” e não há no Evangelho “nada que marginalize as familias reconstruídas”.
Falando no segundo dia da XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores, o investigador e exejeta bíblico partiu do Evangelho para afirmar que “Se jesus fosse um pároco e ao seu encontro viesse um casal com problemas e com desejo de se separar ele nunca invocaria o direito mas sim o Evangelho para os reconciliar”.
Para José Carvalho não existe nada no Evangelho que mostre “que Jesus marginalize as famílias reconstruídas” e até há contextos e especificidades próprias que mostram “a sua tolerância e que justificam esta opção”, embora em nenhuma passagem se possa afirmar que Jesus alguma vez tenha equacionado um divórcio.
“ A idolatria, a promiscuidade moral, o desiquilibrio económico” , essas sim são “altamente denunciadas”, disse o docente universitário.
Referindo-se ao Sínodo dos Bispos que ocorreu recentemente em Roma, José Carvalho sublinhou a importância do texto do cardeal Kasper, “muito mais pertinente” que o texto do instrumento de trabalho que vai agora ser presente à segunda parte do Sínodo, em 2015.
O investigador que falou da familia no Evangelho e na centralidade da palavra como fonte de vida familiar, sublinhou ainda que a família “é uma boa notícia para o mundo contemporâneo”, mas que a Sagrada Escitura não é um “cardápio” para apresentar soluções para os problemas do mundo e em concreto da familia, precisando ser lido com “outros olhos”.
A XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores sobre a “Bíblia, o Evangelho da família” começou ontem em Ponta Delgada e decorre até sexta feira, devendo juntar cerca de 300 pessoas na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Lajedo.
As sessões decorrem diariamente entre as 20 e as 22h00, com entrada livre. Começam com uma pequena leitura, segue-se a conferência e depois a meditação da palavra com a animação de grupos de jovens. Ontem a animação esteve a cargo do Grupo de Jovens da Catequese da Maia.
Esta terça feira, o encerramento da meditação ficou a cargo do Grupo de Jovens Shalom de Água de Pau. Amanhã, estará de regresso o franciscano capuchinho Frei Herculano Alves e a animação ficará a cargo do grupo de jovens “Os Caminhantes” dos Arrifes. Na quinta feira o pe Paulo Borges, pároco da Fajã de Baixo,  falará dos “Desafios da Pastoral familiar” e, na sexta feira, encerrará a XX Semana Bíblica o Pe Ricardo Henriques, vice reitor do Seminário Episcopal de Angra e pároco da Sé de Angra, que falará sobre “A Família Cristã, que futuro”. A semana Bíblica encerra com uma eucaristia, na sexta feira ao fim da noite.
A XX Semana Bíblica Diocesana é uma organização do Secretariado Bíblico de São Miguel, em colaboração com a Diocese de Angra e com o Movimento de Dinamização Bíblica.

Por: Carmo Rodeia
Fonte: www.igrejaacores.pt

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Começou a XX Semana Bíblica Diocesana em Ponta Delgada

A família é a instituição “privilegiada” para falar da relação de Deus com a humanidade

A família é a instituição “privilegiada” para falar da relação de Deus com a humanidade
XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores arranca em Ponta Delgada com conferência de Frei Herculano Alves sobre a “Metáfora Matrimonial na Bíblia”
As metáforas bíblicas traduzem o que é a humanidade e a família “é a instituição privilegiada para falar da relação de Deus connosco”, disse esta segunda feira Frei Herculano Alves, um dos convidados para a XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores, que começou em Ponta Delgada, com o tema “Bíblia, o Evangelho da Família”.
“Deus como esposo e Israel como esposa é a metáfora matrimonial na Bíblia que nos mostra o essencial da família e a forma como Deus quer ter uma relação familiar com todos nós”, disse o frade franciscano capuchinho, um dos biblistas mais credenciados em Portugal.
Partindo desta metáfora, o biblista convidado- que voltará a falar na próxima quarta feira sobre “Abraão e Sara”- dividiu a sua intervenção em oito pontos percorrendo o essencial da mensagem bíblica, sublinhando a importância do amor, da aliança, da fidelidade, do perdão, da misericórdia e da centralidade da palavra na vida cristã.
“Como Igreja doméstica, a família é a esposa de Cristo: amor conjugal, amor paterno e materno, amor fraterno, amor de uma comunidade de pessoas e gerações”, sublinhou o sacerdote que alertou as famílias para a necessidade de se regressar “ao essencial”
“Esta metáfora exprime o encanto de uma relação a dois que é feita de altos e baixos mas que não falha porque é baseada no essencial” referiu Frei Herculano Alves que exortou os presentes a serem “fieis apenas à palavra de deus” e não “às coisas mundanas”.
Na sessão de abertura esteve presente o Bispo de Angra que sublinhou a importância do tema desta semana.
“Depois do Sínodo e das várias orientações que temos recebido do Papa Francisco não há dúvida de que a família é a prioridade da igreja e devemos todos ser capazes de responder aos seus desafios de uma forma muito concreta”, disse o prelado diocesano numa reflexão breve sobre a temática desta semana bíblica.
A XX Semana Bíblica Diocesana dos Açores sobre a “Bíblia, o Evangelho da família” começou ontem em Ponta Delgada e decorre até sexta feira, devendo juntar cerca de 300 pessoas na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Lajedo.
As sessões decorrem diariamente entre as 20 e as 22h00, com entrada livre. Começam com uma pequena leitura, segue-se a conferência e depois a meditação da palavra com a animação de grupos de jovens. Ontem a animação esteve a cargo do Grupo de Jovens da Catequese da Maia.
Esta terça feira, o orador é José Carvalho, Professor da Universidade Católica do Porto que falará sobre “Cristo e a Igreja”. A animação estará a cargo do Grupo de Jovens Shalom de Água de Pau. Amanhã, estará de regresso o franciscano capuchinho Frei Herculano Alves e a animação ficará a cargo do grupo de jovens “Os Caminhantes” dos Arrifes. Na quinta feira o pe Paulo Borges, pároco da Fajã de Baixo,  falará dos “Desafios da Pastoral familiar” e, na sexta feira, encerrará a XX Semana Bíblica o Pe Ricardo Henriques, vice reitor do Seminário Episcopal de Angra e pároco da Sé de Angra, que falará sobre “A Família Cristã, que futuro”. A semana Bíblica encerra com uma eucaristia, na sexta feira ao fim da noite.
A XX Semana Bíblica Diocesana é uma organização do Secretariado Bíblico de São Miguel, em colaboração com a Diocese de Angra e com o Movimento de Dinamização Bíblica.
Por: Carmo Rodeia
Fonte: http://www.igrejaacores.pt

domingo, 23 de novembro de 2014

Solenidade de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO, Ano A, 23 de Novembro 2014

Livro de Ezequiel 34,11-12.15-17. 
Eis o que diz o Senhor Deus: "Eu mesmo cuidarei das minhas ovelhas e me interessarei por elas. 
Como o pastor se preocupa com o seu rebanho, quando se encontra entre as ovelhas dispersas, assim me preocuparei Eu com o meu. Reconduzi-lo-ei de todas as partes por onde tenha sido disperso, num dia de nuvens e de trevas. 
Sou Eu que apascentarei as minhas ovelhas, sou Eu quem as fará descansar - oráculo do Senhor DEUS. 
Procurarei aquela que se tinha perdido, reconduzirei a que se tinha tresmalhado; cuidarei a que está ferida e tratarei da que está doente. Vigiarei sobre a que está gorda e forte. A todas apascentarei com justiça." 
"Quanto a vós, minhas ovelhas, assim fala o Senhor DEUS: Eis que vou julgar entre ovelhas e ovelhas - entre carneiros e bodes. 



Livro de Salmos 23(22),1-2a.2b-3.5.6. 
O Senhor é meu pastor: nada me falta. 
Leva-me a descansar em verdes prados, 
conduz me às águas refrescantes 
reconforta a minha alma. 

Guia-me pelos caminhos rectos por amor do seu nome.
Para mim preparais a mesa 
à vista dos meus adversários; 
com óleo me perfumais a cabeça 

e o meu cálice transborda. 
A bondade e a graça hão de acompanhar-me 
todos os dias da minha vida, 
e habitarei na casa do Senhor 

para todo o sempre. 



1ª Carta aos Coríntios 15,20-26.28. 
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. 
Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos. 
E, como todos morrem em Adão, assim em Cristo todos voltarão a receber a vida. 
Mas cada um na sua própria ordem: primeiro, Cristo; depois, aqueles que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 
Depois, será o fim: quando Ele entregar o reino a Deus e Pai, depois de ter destruído todo o principado, toda a dominação e poder. 
Pois é necessário que Ele reine até que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus pés. 
O último inimigo a ser destruído será a morte, 
E quando todas as coisas lhe tiverem sido submetidas, então o próprio Filho se submeterá àquele que tudo lhe submeteu, a fim de que Deus seja tudo em todos. 



Evangelho segundo S. Mateus 25,31-46. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos, há-de sentar-Se no seu trono de glória. 
Perante Ele, vão reunir-se todos os povos e Ele separará as pessoas umas das outras, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 
À sua direita porá as ovelhas e à sua esquerda, os cabritos. 
O Rei dirá, então, aos da sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. 
Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, 
estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’ 
Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? 
Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? 
E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?’ 
E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.’ 
Em seguida dirá aos da esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o diabo e para os seus anjos! 
Porque tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber, 
era peregrino e não me recolhestes, estava nu e não me vestistes, doente e na prisão e não fostes visitar-me.’ 
Por sua vez, eles perguntarão: 'Quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou peregrino, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te socorremos?’ 
Ele responderá, então: 'Em verdade vos digo: Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.’ 
Estes irão para o suplício eterno, e os justos, para a vida eterna.» 

sábado, 15 de novembro de 2014

33º Domingo do Tempo Comum - Ano A

Livro de Provérbios 31,10-13.19-20.30-31. 
Uma mulher de valor, quem a poderá encontrar? O seu preço é muito superior ao das pérolas. 
O coração do marido nela confia e jamais lhe falta coisa alguma. 
Ela proporciona-lhe o bem e nunca o mal, em todos os dias da sua vida. 
Ela procura lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos. 
A sua mão pega na roca e os seus dedos fazem girar o fuso. 
Estende os braços ao infeliz, e abre a mão ao indigente. 
A graça é enganadora e a beleza é vã: a mulher que teme o Senhor, essa será louvada. 
Dai-lhe do fruto das suas mãos, e que as suas obras a louvem às portas da cidade. 



Livro de Salmos 128(127),1-2.3.4-5. 
Felizes os que obedecem ao Senhor 
e andam nos seus caminhos. 
Comerás do fruto do teu próprio trabalho: 
assim serás feliz e viverás contente.  

Tua esposa será como videira fecunda 
na intimidade do teu lar; 
os teus filhos serão como rebentos de oliveira 
ao redor da tua mesa.  

Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor. 
O Senhor te abençoe do monte Sião! 
Possas contemplar a prosperidade de Jerusalém   
todos os dias da tua vida, 




1ª Carta aos Tessalonicenses 5,1-6. 
Irmãos: Quanto aos tempos e aos momentos, não precisais que vos escreva. 
Com efeito, vós próprios sabeis perfeitamente que o Dia do Senhor chega de noite como um ladrão. 
Quando disserem: «Paz e segurança», então se abaterá repentinamente sobre eles a ruína, como as dores de parto sobre a mulher grávida, e não escaparão a isso. 
Mas vós, irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 
Na verdade, todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos nem da noite nem das trevas. 
Não durmamos, pois, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios. 



Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30. 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens. 
A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu. 
Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. 
Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. 
Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 
Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. 
Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.’ 
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 
Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.’ 
O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.’ 
Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. 
Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.’ 
O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. 
Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.’ 
Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. 
Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 
A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’» 

domingo, 9 de novembro de 2014

XXXII Domingo Comum, Festa de N.Sra da Paz em V. Franca do Campo, Domingo, 09 de Novembro 2014



Livro de Ezequiel 47,1-2.8-9.12. 
Naqueles dias, o anjo reconduziu-me à entrada do templo, e eis que saía água da sua parte subterrânea, em direcção ao oriente, porque o templo estava voltado para oriente. A água brotava da parte de baixo do lado direito do templo, a sul do altar.
Fez-me sair pelo pórtico setentrional e contornar o templo por fora, até ao pórtico exterior oriental; vi rebentar a água do lado direito.
Ele disse-me: "Esta água corre para o território oriental, desce para a Arabá e dirige-se para o mar; quando chegar ao mar, as suas águas tornar-se-ão salubres.
Por onde quer que a torrente passar, todo o ser vivo que se move viverá. O peixe será muito abundante, porque aonde quer que esta água chegar, tornar-se-á salubre; e a vida desenvolver-se-á por toda a parte aonde ela chegar.
Ao longo da torrente, nas suas margens, crescerá toda a sorte de árvores frutíferas, cuja folhagem não murchará e cujos frutos nunca cessam: produzirão todos os meses frutos novos, porque esta água vem do Santuário. Os frutos servirão de alimento e as folhas, de remédio."



Livro de Salmos 46(45),2-3.5-6.8-9. 
Deus é o nosso refúgio e a nossa força,
ajuda permanente nos momentos de angústia.
Por isso, não temos medo, mesmo que a terra trema,
mesmo que as montanhas se afundem no mar.

Um rio, com os seus canais, alegra a cidade de Deus,
a mais santa entre as moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela, não pode vacilar;
Deus irá em seu auxílio, ao romper do dia.

O Senhor do universo está connosco!
O Deus de Jacob é a nossa fortaleza!
Vinde e contemplai as obras do Senhor,
as maravilhas que Ele realizou na terra.




1ª Carta aos Coríntios 3,9-11.16-17. 
Irmãos: Vós sois o edifício de Deus.
Segundo a graça de Deus que me foi dada, eu, como sábio arquitecto, assentei o alicerce, mas outro edifica sobre ele. Mas veja cada um como edifica,
pois ninguém pode pôr um alicerce diferente do que já foi posto: Jesus Cristo.
Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Pois o templo de Deus é santo, e esse templo sois vós.



Evangelho segundo S. João 2,13-22. 
Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos.
Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas;
e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.»
Os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devora.
Então os judeus intervieram e perguntaram-lhe: «Que sinal nos dás de poderes fazer isto?»
Declarou-lhes Jesus, em resposta: «Destruí este templo, e em três dias Eu o levantarei!»
Replicaram então os judeus: «Quarenta e seis anos levou este templo a construir, e Tu vais levantá-lo em três dias?»
Ele, porém, falava do templo que é o seu corpo.
Por isso, quando Jesus ressuscitou dos mortos, os seus discípulos recordaram-se de que Ele o tinha dito e creram na Escritura e nas palavras que tinha proferido.

domingo, 2 de novembro de 2014

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, Domingo 02 de Novembro 2014



Livro de Job 19,1.23-27a. 
Job respondeu, dizendo:
Quem me dera que as minhas palavras se escrevessem e se consignassem num livro,
ou gravadas em chumbo com estilete de ferro, ou se esculpissem na pedra para sempre!
Eu sei que o meu redentor vive e prevalecerá, por fim, sobre o pó da terra;
e depois de a minha pele se desprender da carne, na minha própria carne verei a Deus.
Eu mesmo o verei, os meus olhos e não outros o hão-de contemplar! As minhas entranhas consomem-se dentro de mim.



Livro de Salmos 27(26),1.4.7.8.9.13-14. 
O Senhor é minha luz e salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é o baluarte da minha vida:

quem me assustará?
Uma só coisa peço ao Senhor e por ela anseio:  
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,

Para gozar a suavidade do Senhor
e meditar no seu Templo.
Ouve, Senhor, a voz da minha súplica,

tem compaixão de mim e responde-me.
O meu coração murmura por ti,
os meus olhos te procuram;

é a tua face que eu procuro, Senhor.
Espero contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.

Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.
Creio, firmemente, vir a contemplar

a bondade do Senhor na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte,
tem coragem e confia no Senhor.




2ª Carta aos Coríntios 4,14-18.5,1. 
Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante d'Ele junto de vós.
E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.
Por isso, não desfalecemos, e mesmo se, em nós, o homem exterior vai caminhando para a ruína, o homem interior renova-se, dia após dia.
Com efeito, a nossa momentânea e leve tribulação proporciona-nos um peso eterno de glória, além de toda e qualquer medida.
Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Sabemos, com efeito, que, quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for destruída, temos uma habitação no Céu, obra de Deus, uma casa eterna, não construída por mãos humanas.



Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30. 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.
Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado.
Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.» 

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